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sábado, 15 de julho de 2023

Independência: Estamos à beira do precipício economicamente. Vamos reagir! – Profº Ricardo Assis


Espero que não veja este artigo como críticas e sim uma tentativa de ajudar a mudar a situação atual de Independência. Nosso município sempre foi rico e próspero. Éramos a “Terra do Bode” e perdemos este título. Somos a “Terra do Feijão” embora vendemos toda nossa produção para outro município.  Tínhamos na década de 90 três bancos na cidade, e já fomos um dos maiores produtores de algodão e milho do Ceará. 

O Diário do Nordeste realizou uma pesquisa e publicou sobre os municípios do Ceará que dependem da Bolsa Família e o município de Independência tem 15. 059 pessoas da Extrema Pobreza, ou seja, 57,5%.

As pessoas estão indo fazer compras em outros municípios, o dinheiro está saindo de Independência para outros municípios, deixando o comercio local sufocado e com consequência não gera empregos.

Por isso, que houve uma diminuição da população do município de Independência para 24. 024 pessoas de acordo com o censo (IBGE), o que representa uma queda de – 6, 06%.

O município está espremido pelos os municípios vizinhos que estão crescendo e sufocando Independência.

Hoje estamos estagnados no tempo, se não houver uma união entre políticos, comerciantes, fazendeiros, CDL, Sindicatos, autônomos e a sociedade em geral, a situação vai piorar a cada dia. Então, vamos deixar as picuinhas políticas e reagir a mais rápido possível.

 Profº Ricardo Assis

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Fundador de Independência foi enterrado na Igreja Matriz - Profº Ricardo Assis

Igreja Matriz de Independência


O fundador do município de Independência, o Cap. José Ferreira de Melo no seu último pedido ao fazer seu testamento foi: “ordeno que falecendo eu nesta dita minha fazenda do Pelo Sinal quero ser enterrado na capela da Senhora Santa Anna ereta na mesma minha fazenda e o meu corpo será envolvido no hábito do seráfico S. Francisco”.

Quando ele morreu a fazenda Pelo Sinal ainda estava se tornando um pequeno vilarejo, ainda com poucas casas. Sendo assim, a fazenda ainda não tinha cemitério, e ao pedido do fundador de Independência, Cap. José Ferreira de Melo foi enterrado na capela de sua fazenda (que hoje é a Igreja Matriz).

A prática de se enterrar na igreja era comum aos católicos, pois acreditavam que estarem mais próximos aos santos. O costume permaneceu até as primeiras noções de higiene pública, quando surgiram os primeiros cemitérios.

Realizar enterros dentro nas igrejas era muito comum até o século XIX. Os cemitérios normalmente eram instalados ao lado ou atras das igrejas, e o sepultamento no interior dos locais sagrados era sinal de muito prestigio para os católicos.

Para muitos católicos acreditavam que o último lugar de repouso deveria ser próximo aos santos. Por isso, o desejo de ser enterrados na igreja (local sagrado). Homem de muita fé e dedicação a igreja católica, Cap. José Ferreira de Melo, que construiu a capela e deixou boa parte de dinheiro para realizações de algumas missas para as almas de seus familiares, foi seu último desejo firmado em seu testamento.

Os locais próximos do altar eram oferecidos para pessoas de maior intimidade com a fé. Em primeiro lugar, estavam os padres, depois, as pessoas com algum destaque nas irmandades ou organizações religiosas da época.


Profº Ricardo Assis