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domingo, 28 de setembro de 2025

Visita ao suposto Cruzeiro do Frei Vidal da Penha – Prof. Ricardo Assis

Na imagem Sr. Joaquim Augusto Bezerra, Dr. Laureando e Sr. Luizão (Foto: Ricardo Assis)


Tive o prazer de visitar o Cruzeiro localizado na Fazenda do Sr. Monteiro, nas proximidades da AABB. Trata-se de um monumento antigo e carregado de simbolismo, apontado por muitos como sendo o Cruzeiro do Frei Vidal da Penha – embora, até hoje, não exista comprovação documental que ateste essa ligação histórica.

Na ocasião, além de mim (Prof. Ricardo Assis), estiveram presentes o Sr. Joaquim Augusto Bezerra, grande conhecedor da história do município de Independência, o Dr. Laureando e o empresário Sr. Luizão. Foi um encontro marcante, em que a memória, a fé e a história se entrelaçaram diante daquele cruzeiro silencioso, guardião de mistérios do passado.

A foto desse momento registra uma memória afetiva e histórica, ainda que eu não recorde o ano exato da visita – provavelmente entre 1995 e 2000. De todo modo, a lembrança desse encontro ressalta a importância de preservarmos tais marcos culturais.

Independência é um município rico em fatos históricos, e cada registro, cada relato e cada pedra nos ajudam a compreender a trajetória do nosso povo. O Cruzeiro, mesmo envolto em dúvidas quanto à sua origem, segue como um símbolo de fé e identidade, merecendo o olhar atento de todos aqueles que valorizam a memória e a cultura da nossa terra.

 Prof. Ricardo Assis

 


domingo, 14 de setembro de 2025

Artes rupestres de Independência: um tesouro cultural a céu aberto - Prof. Ricardo Assis

Visitando algumas artes rupestres em Independência.

 

Alguns anos atrás, tive a oportunidade de visitar alguns locais em Independência, município que guarda uma riqueza cultural impressionante, as artes rupestres. Espalhadas por diversas localidades, essas pinturas e gravuras em pedra são testemunhos silenciosos de povos antigos que habitaram nossa região, deixando marcas que atravessaram séculos e chegaram até nós. Infelizmente, percebi que muitos desses espaços ainda carecem de maior preservação, valorização e divulgação, tanto por parte do poder público quanto pela própria comunidade.

Em meio às pedras e paisagens sertanejas, encontrei marcas deixadas por povos antigos, verdadeiras obras de arte que resistem ao tempo e nos conectam com a história local. É emocionante perceber que, aqui mesmo, no coração do sertão, temos um patrimônio cultural tão grandioso e pouco explorado.

Esses locais deveriam receber mais atenção e cuidado, pois representam um imenso potencial para o turismo cultural e histórico local. Imagine estudantes e visitantes participando de trilhas educativas, guiadas por professores e pesquisadores, formando uma rede de valorização e proteção desse legado. Além de promover conhecimento, seria uma oportunidade de gerar desenvolvimento sustentável para a região. Independência tem riquezas culturais que merecem ser conhecidas pelo Ceará, Brasil e pelo mundo, e as artes rupestres são um convite para que todos descubram, preservem e se encantem com essa herança que é nossa.

 

Além da beleza natural que envolve essas áreas, as artes rupestres de Independência nos lembram da força e da criatividade dos povos que aqui viveram há milhares de anos. Cada traço gravado na pedra é um convite à imaginação, despertando curiosidade sobre os costumes, crenças e modos de vida daqueles que nos antecederam. É como se cada desenho fosse uma janela aberta para o passado, permitindo que possamos refletir sobre a importância da preservação da memória cultural.

Transformar esse patrimônio em rotas turísticas bem estruturadas seria uma forma de unir história, lazer e desenvolvimento econômico. Independência já é reconhecida por sua hospitalidade e beleza sertaneja, mas poderia brilhar ainda mais ao oferecer roteiros que contemplem visitas guiadas, atividades pedagógicas e experiências imersivas. Assim, turistas, estudantes e moradores teriam a oportunidade de valorizar ainda mais o município, fortalecendo a identidade cultural e projetando Independência como um destino de destaque no turismo histórico e cultural do Ceará.


Prof. Ricardo Assis

 

 

 

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Alunos do 9º ano A e B da E.E.I. Abigail Antunes Marques participam do Projeto Escolar HISTOGRAM – Prof. Ricardo Assis

Alunos da turma do 9º ano A da Escola Abigail Antunes Marques

 

Os alunos do 9º Ano A e B da E.E.I.F. Abigail Antunes Marques estão participando de uma iniciativa inovadora que une passado e presente: o Projeto HISTOGRAM – História + Imagem = Memória Viva.

Idealizado pelo professor de História Ricardo Assis, com a cooperação da profa. Nice Peres, o projeto tem duração de quatro semanas e envolve as disciplinas de História e Geografia em uma proposta multidisciplinar, criativa e conectada ao universo digital dos estudantes.

O objetivo central do HISTOGRAM é estudar e valorizar a história do município de Independência por meio do reconhecimento e registro de seus prédios antigos. Mais do que simples construções, esses espaços guardam memórias, tradições e marcos da identidade cultural da cidade.

Alunos da turma do 9º ano B da Escola Abigail Antunes Marques

Os alunos são convidados a explorar o município, registrar fotograficamente os prédios de valor histórico e, a partir disso, construir narrativas que contemplem não apenas a arquitetura, mas também o contexto social, político e cultural em que esses espaços estão inseridos.

Um dos diferenciais do projeto é o uso do Instagram como ferramenta de divulgação cultural e educativa. Por meio da rede social, os estudantes publicam suas fotos e pesquisas, transformando a plataforma em uma vitrine de memória e preservação patrimonial.

 O HISTOGRAM busca:

ü  Desenvolver o senso de pertencimento e identidade cultural local;

ü  Estimular a pesquisa histórica e o registro fotográfico;

ü  Integrar saberes de História, Geografia e Tecnologias Digitais;

ü  Promover o uso consciente e educativo do Instagram;

ü  Incentivar a criatividade;

ü  Valorizar o patrimônio histórico e arquitetônico de Independência.

Com essa proposta, os alunos tornam-se protagonistas no resgate e preservação da história local, enquanto exercitam o olhar crítico, artístico e cidadão. O projeto, ao mesmo tempo em que revisita o passado, dialoga com as novas tecnologias e linguagens da juventude, tornando a memória da cidade viva, acessível e compartilhada.