Seguidores

sábado, 26 de junho de 2021

Renascer no Sertão, uma das melhores quadrilhas juninas da Região de Crateús - Profº Ricardo Assis

 

No ano de 1997, alguns jovens residentes na Rua Ana Nery, bairro Liberdade (antigo rabo da gata) na cidade de Independência, alguns jovens formaram um grupo folclórico, esses jovens além de serem vizinhos, amigos de infância, alguns eram também colegas de aula na CNEC. O objetivo inicial era participar das festividades das escolas, gincanas e outros eventos culturais, mas principalmente, FESTA JUNINA, esse sempre foi o maior objetivo. Foi decidido que o nome do grupo seria: GRUPO DE JOVENS DA ANA NERY.


A primeira atividade foi em 1997, na gincana de 01 ano da FM COMUNITÁRIA INDEPENDÊNCIA, apresentando peças teatrais, paródias, danças, além de arrecadar CD’S para a emissora que completava um ano. Nessa gincana muitas pessoas participaram mais algumas nunca se firmaram como membros do grupo.
Em 1998 foi formado o Arraiá da Ana Nery, os ensaios no mês de maio no pátio da Secretaria de Ação Social, o primeiro problema, era muito grande o número de pessoas que compareceu para ensaiar, muita gente, de várias ruas. Ensaiamos uma ou duas vezes, mas não cabia no espaço, então reunimos os principais integrantes, no futuro, A COORDENAÇÃO do grupo, fizemos uma reunião para solucionarmos o problema, (essa foi a primeira de centenas de outras, tudo aqui sempre foi decidido em conjunto), chegamos a conclusão que deveríamos formar duas quadrilhas; o Arraiá da Ana Nery e o Arraia do Mandacaru, as pessoas mais próximas ficariam no Ana Nery, as demais, no Mandacaru.

Assumiríamos o compromisso de ensaiarmos o Mandacaru, e ele sempre participar dos festivais junto com a Ana Nery. Essa reunião aconteceu na casa do Bida (in memória), quando abrimos à porta, a Ana Nery estava cheia de gente, aquelas pessoas que sentiam que seriam tiradas, principalmente as meninas, cuidaram de trazer as mães para nos inibir da decisão.

Os homens também estavam lá. Gente da rua 70, da Horácio Falcão, até da Ferrolândia que na época tinha a melhor quadrilha de rua, na nossa opinião. Não teve jeito demos a notícia pra todos os presentes, dissemos quem ficaria na Ana Nery e quem iria para a outra, os que foram para o Mandacaru, sentiram-se excluídos e começaram a chorar, outros nos criticavam, jogavam pragas, foi um verdadeiro tumulto. Inexperientes, não sabíamos como solucionar aquele problema, que tinha seu lado positivo, os jovens queriam ser do Arraiá da Ana Nery, mesmo sem nunca terem visto. Ah, tinha uma moça da Ana Nery que foi colocada para o Mandacaru. Que no futuro seria um destaque no Grupo, foi dispensada, considerada muito criança ainda. Fizemos uma nova reunião, decidimos que não teria Mandacaru, tiramos os 12 pares necessários e os demais, que quisessem, seriam suplentes, podendo participar dos ensaios e a qualquer momento substituir alguém no caso de uma necessidade.
 
Texto e foto retirada na internet
Profº Ricardo Assis


sábado, 19 de junho de 2021

Estação Adão, memória de Independência – Profº Ricardo Assis


 

Na localidade do Adão, entre a divisa de Independência e Crateús, ainda existe ruinas de uma Estação Férrea, várias casas que fazem parte da existência de uma memória que é um marco na história de Independência. Ainda é possível ver uma Estação engolida pelo matagal.

A implantação e construção do trecho ferroviário Crateús a Piquet Carneiro remonta aos anos de 1951 a 1952, a Portaria 336 de 28 de maio de 1952 aprovou o projeto para os 48 Km de Crateús a Independência.

Conversei com famílias que tiveram suas vidas marcadas pelo bons momentos naquela época, fatos históricos que estão caindo no esquecimento.

A construção da linha férrea de Crateús a Independência foi um dos principais marcos da História do município de Independência.

Profº Ricardo Assis


sábado, 5 de junho de 2021

Educadora Maria do Carmo Pimentel - Ícone da educação de Independência - Profº Ricardo Assis

 

Maria do Carmo Pimentel Dedicou toda sua vida a escola Profª Maria Julia Fialho, como professora e posteriormente Diretora, sempre carismática e dedicada à educação do município, sempre buscou dentro de sua experiência aplicar uma postura ética na escola tratando todos os alunos, professores e pais como sendo de sua própria família.
Dentre tantos professores que passaram pela Escola Profª Maria Julia Fialho, Maria do Carmo Pimentel tem uma história especial. Ela não foi apenas uma docente com muitos anos de casa. Maria do Carmo dedicou 27 anos de sua vida à Escola, da qual foi professora e Diretora. 
De infância pobre e sem muitas perspectivas, Dona Maria do Carmo Pimentel desde criança sonhava em ser professora. Naquele tempo a educação era menos acessível do que hoje, pois na maioria das vezes as escolas, isso é quando existiam, eram particulares e não estavam entre as prioridades da família.
Maria do Carmo Pimentel sempre batalhou muito e começou a trabalhar desde menina para ajudar os pais. Foi para Fortaleza com seus pais, onde começou a estudar e se formou no Instituto Geociências na UFC em 1969, também cursou o curso de Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará.
Em Fortaleza fez vários outros cursos educacionais, no total cursou 18 cursos na área de educação. Em maio de 1957 assumiu as funções de professora da antiga escola reunidas que hoje se chama Escola Profª Maria Julia Fialho, durante anos lecionou com muita dedicação e amor a profissão.
Durante muitos anos foi Diretora da Escola Profª Maria Julia Fialho sempre exerceu a profissão como um sacerdócio por mais de 27 anos.
Foram exatos 40 anos dedicados a educação entre professora e Diretora, foram muitas idas e vindas na busca pelo aprendizado e de uma educação de qualidade para o município.
Sobre esse devido reconhecimento a Dona Maria do Carmo Pimentel, devemos reconhecer e a estimar melhor nossas personalidades em nosso município, Vida de professor não é mesmo fácil e o reconhecimento não faz parte desta profissão, mais quando se é pioneira em alguma coisa o mínimo esperado é a valorização deste serviço prestado.
Maria do Carmo Pimentel, nosso muito obrigado e muita gratidão.
Profº Ricardo Assis