Seguidores

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Educadora Maria Altair Américo Sabóia - Um bom exemplo para educação de Independência - Profº Ricardo Assis


 Nasceu no dia 20 de dezembro de 1931 na Fazenda Lindeza, Filha de Pascoal Soares Sabóia e Júlia Américo Sabóia, estudou na cidade de Independência o curso primário. Suas primeiras professoras foram Srª. Ana Pimentel Madeira, Srª Maria Neusa Américo Bezerra e Srª. Hosana Pires de Sabóia.

Em 1947 foi professora contratada pela Prefeitura do município ensinou na Fazenda Ipueiras durante cinco meses e ensinava particular em casa. Em 1950 foi para o Educandário Eunice Wesver na cidade de Maranguape, concluiu o curso ginasial e pedagógico no Ginásio Santa Rita em Maranguape.

Trabalhou no Educandário da função de professora, inspetora de crianças, enfermagem e professora do estado. Em janeiro de 1961 a 1963 com o apoio do Pe. José Jacques Moura e Lucinda Pires de Saboia terminou o curso de aperfeiçoamento ensino secundário.

Já no ano de 1960 foi professora no Ginásio Santana, como professora do estado, lecionando as matérias Português, História, O.S.P.B. e Moral e Cívica. Ficou até 1981 quando aposentou por tempo de serviço. Foi convidada pelo Bispo Diocesano de Crateús, D. Antonio Batista Fragoso, a fazer o curso Superior de Pastoral Catequética no ISPAC na cidade do Rio de Janeiro durante três anos prestou serviços a Diocese de Crateús.

Em 1970 foi nomeada pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) como Diretora do Centro Educacional Pe. Elicio Mota em Independência, onde realizou um belíssimo trabalho durante 15 anos.

Em 1984 foi convidada pelo Prof.º Felipe Tiago Gomes – Superintendente Nacional da CNEC, para ser a Assessora Pedagógica da Administração Nacional da CNEC. Prestou seus serviços na Administração Estadual como administradora interina, já na Paraíba foi Diretora Executiva da Rádio Cenecista de Picuí e Supervisora Estadual da CNEC do estado do Ceará.

Colaborou com as seguintes entidades:

Paróquia Nossa Senhora Sant’Ana de Independência;

Coordenadora da Catequese Paroquial;

Presidente da Associação Assistencial de Independência;

Comissão Municipal do MOBRAL;

Secretária da Sociedade de Assistência ao Menor de Independência (SAMI);

Ematerce – Educação Rural;

Diretora Pedagógica do Centro Educacional de Novo Oriente;

Diretora do Centro Educacional de Independência;

Membro do Conselho Fiscal do Rutilo Esporte Clube.

Profº Ricardo Assis

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Moagem de cana– Uma Tradição de Família - Profº Ricardo Assis


























































Na localidade de Riacho do Meio, a 48 km da sede do município todos os anos realizam-se uma dos mais tradicionais eventos de nossa cultura gastronômica. É a tradicional Moagem, a Moagem dura em torno de duas semanas, o nome moagem vem do ato de moer cana de açúcar, o caldo da cana serve para fazer Rapadura, Alfenim, Mel de Engenho, Batida, e principalmente, a aguardente pé de serra, muito popular no sertão independenciano. Próxima a moagem existe um alambique que é um aparelho de destilação, constituído por uma caldeira na qual se depositam os materiais por destilar, e onde se desprendem e acumulam os vapores que, por meio de uma tubulação especial, chegam ao condensador, e aí tornam, pelo resfriamento, ao estado líquido, a velha e boa Cachaça.


A tradição da moagem vem de geração a geração, na localidade do Riacho do Meio existe uma das três únicas máquinas de moer cana no estado do Ceará. É a única na região dos Inhamuns. Tudo começou no inicio nos anos 60, com o Sr. Chicô no Louro - sertanejo trabalhador e sempre prestativo na localidade, durante anos prestou serviços comunitários para a localidade, foi o único do município de Independência a ter 7 vezes a legislatura na câmara municipal e foi ex - prefeito – manteve a tradição de fazer a moagem todos os anos.

A Moagem neste ano foi movida a emoção sentimental por motivo do falecimento do Sr. Chicô do Louro, quem planejou toda a homenagem e a moagem foi o Sr. Neto Macedo ( filho do Sr. Chicô do Louro) , que pretender mantém a tradição.

“Enquanto eu viver manterei a tradição...” comentou emocionado o Sr. Neto Macedo,a moagem contou com 20 homens que vieram na cidade de Assunção no estado do Piauí. Próximo a moagem existe toda uma infraestrutura para dar suporte aos trabalhadores, o trabalho começa as 2:00 horas da madrugada e vai até as 20:00 horas, somente com um pequeno intervalo para o almoço.

O interessante de mantém viva a tradição é que durante a moagem existe um encontro de amigos, vizinhos e membros das famílias que a muitos não se via, até membros da família que vive na cidade que não tem muito contato com a zona rural, participam do evento cultural da moagem.

Mantém a tradição culinária, comidas típicas do sertanejo são servidas na casa ao lado da moagem. A moagem é um evento tradicional que muitos vão visitar e participar de uma tradição que vem de pai para filho.

Profº Ricardo Assis