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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Várias faces da Igreja Matriz – Profº Ricardo Assis






Era hábito dos senhores feudais do Nordeste, edificar dentro ou junto das Fazendas grandes, templos ou santuários para orações, no Ceará não era diferente, com a praxe de se erigirem capelas ao lado da casa da fazenda, dentro de suas sesmarias.

Com fé e adora a Senhora Santana foi que o Capitão José Ferreira de Melo construiu nos inóspitos sertões de Independência um pequeno templo, a capela. Nossa Capela que anos depois se transforma em nossa Matriz, tem um traço comum do Barroco com um Cruzeiro na frente da igreja com escadaria. Anos depois, a Igreja Matriz foi modificada para o modelo atual.

Profº Ricardo Assis


 

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Chuva traz esperança a agricultores de Independência - Profº Ricardo Assis

                                       Sr. Zé Pedro - Agricultor - Bom Sucesso - Independência
 

O som da chuva traz consigo muita alegria e, acima de tudo, esperança para o trabalhador rural de Independência. Como o tempo ajudou, alguns agricultores aproveitaram para começar a plantação com expectativa de mesa farta nos próximos meses, se o tempo ajudar.

“Temos que aproveitar porque a chuva a gente não sabe até quando vai. Então a gente tem que se apressar pra ver se colhe alguma coisa”, explicou o senhor Zé Pedro na localidade de Bom Sucesso.

Com o céu nublado, vem a esperança de boa safra e até os bezerros nem precisam procurar sombra, descansam na terra fria deixada depois da chuva.

“A gente fica muito feliz, porque sabe que tem comida para a gente comer daqui a alguns dias, com fé em Deus”, continua o senhor Zé Pedro.

E com a chuva dos últimos dois dias, já dá pra notar os benefícios que ela traz. Açude cheio, mandacaru florido. A paisagem seca e castigada pelo sol se transformando em um campo verde e produtivo.

 

Profº Ricardo Assis


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Em 2003, a Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima esteve em Independência – Profº Ricardo Assis





Nossa Senhora de Fátima é Maria, a mãe de Jesus e nossa (cf. Jo 19,26-28), que apareceu em Fátima, Portugal, por isso o nome “Nossa Senhora de Fátima”. Nessa ocasião, ela escolheu revelar-se a três crianças, que cuidavam e pastoreavam as ovelhas de sua família, são estes Lúcia, Jacinta e Francisco, escolhidos por Deus através da Virgem de Fátima para revelar a vontade do Senhor.

As aparições aconteciam a cada dia 13, desde maio de 1917 até outubro do mesmo ano. Na última aparição estavam presentes 70.000 pessoas. Nossa Senhora disse aos “pastorinhos” que era a “Senhora do Rosário” e pediu a construção de uma capela em sua honra. A mãe de Jesus sempre pedia para que rezassem pelos pobres pecadores, mostrava-lhes o seu padecer e os convidava a unirem-se a Jesus pela penitência e oração, como forma de aliviar e diminuir o sofrimento dos pecadores, chamando todos a uma vida de arrependimento e conversão.

Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima foi feita segundo indicações da Irmã Lúcia uma das videntes “pastorinha de Fátima”.  A primeira Imagem Peregrina foi oferecida pelo bispo de Leiria e coroada solenemente pelo arcebispo de Évora, em 13 de maio de 1947. A partir dessa data, a Imagem percorreu, por diversas vezes, o mundo inteiro, levando consigo uma mensagem de paz e amor.

 Em Independência, no Ceará a visitação da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima ocorreu no 28 de outubro de 2003. A chegada da Imagem veio em um carro especial, na ocasião foi realizada um desfile triunfal em direção a matriz, procissão por toda a cidade, a entrega da imagem pelos fies, foi um momento de muita emoção e fé pelo povo de Independência.

Profº Ricardo Assis


 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Independência: mulheres fazem história na Câmara Municipal. – Prof. Ricardo Assis

Na sessão extraordinária que ocorreu no dia 13 de julho de 1994, as vereadoras Beti Coutinho Souto Machado (1ª Secretaria ), Maria do Socorro Almeida Gomes (2ª Secretaria) , Maria Holanda de Oliveira ( Presidente da Comissão de Elaboração) , Gonçala Loureiro Rebouças ( Secretaria da Comissão de Elaboração) e Taiana Ferreira de Melo ( In Memorian) entraria para história da Câmara Municipal de Independência.

Neste dia foi aprovada com unanimidade a Lei Orgânica do Município, com 228 artigos a lei foi aprovada pelos 11 vereadores. Poucas mulheres foram eleitas pelo legislativo independenciano, sempre lutaram pelo espaço na câmara municipal. Estas cincos mulheres tiveram a honra de fazer parte da história do município.

Vale lembrar que a mulher somente conquistou o direito ao voto no ano de 1.932, através do Decreto nº 21.076, do Código Eleitoral Provisório, que regulamentou em nosso país a participação feminina na política.

As vereadoras atuaram juntas no legislativo da cidade, com isso as mulheres ganharam um grande avanço estando muito bem representadas junto ao legislativo municipal, onde deveriam ter cada vez mais espaço na política, lutando pela aprovação de leis destinadas a sociedade e promovendo uma mudança cultural, provando que lugar de mulher também é na política.

Apesar das dificuldades frente à resistência social e cultural da população independenciana que na maioria votam em “Doutores”, a mulher tem conquistado maior espaço inclusive nas esferas políticas. Certamente as cincos mulheres abriram as portas do legislativo independenciano e com as ações de novas vereadoras que vão integrando a Câmara Municipal.

Espera-se que esse importante papel seja exemplo e rompa as barreiras existentes e permita que mais mulheres se interessem pela vida política e ganhem o apoio da população.

Prof. Ricardo Assis

domingo, 19 de fevereiro de 2023

José Sergio – Rei Momo no Carnaval de Crateús 2011 e 2012 – Profº Ricardo Assis




 Professor José Sergio é uma das pessoas com talentos incríveis, professor de inglês e artes nas escolas do município de Independência, sempre busca colocar em suas aulas o resgate da cultura nordestina.

Já em Crateús foi destaque durante dois anos no Carnaval em 2011 e 2012 como Rei Momo e com sua simpatia conquistou o público em geram. Na época o destaque foram os desfiles dos blocos Mandacaru, Tikerê e Malagueta. Cerca de sete mil pessoas lotaram as arquibancadas e o entorno da Avenida Sargento Hermínio. O bloco Mandacaru fez uma homenagem ao historiador Norberto Ferreira Filho, o Ferreirinha, mobilizando familiares, amigos, profissionais liberais, intelectuais e representantes de diversas classes no desfile.

Professor José Sergio com seu talento, dedicação e amor a cultura nordestina vem proporcionando o resgate das nossas raízes.

Profº Ricardo Assis

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Independência: bons carnavais de Antigamente - Profº Ricardo Assis






Só quem morou em Independência nas décadas de 70,80 e 90 sabe o que é realmente um bom carnaval, com turmas, amigos, familiares, blocos, fantasias, rei, rainha, confete, serpentina e muita ingenuidade. O carnaval de antigamente era realizado no R.E.C, na Churrascaria Santana e no Juazeiro(próximo a Igreja Matriz), onde se tinha mesa reservada, e uma banda maravilhosa.
Naquele tempo muitas pessoas participavam de blocos, nos quais os mesmos às vezes faziam a própria fantasia, tudo com muita ingenuidade e felicidades. Nos clubes havia as bandas boas para animar ao povão, Black Banda, Os Comanches e outras que a memória não me deixa lembrar.
Saudade dos bons carnavais, muitos independenciano cresceram em nossa cidade pulando carnaval, com os amigos de infância. Nada supera os carnavais de antigamente, aqueles sim eram feitos de sonhos, confetes, serpentina, máscaras e muito brilhos. Tempo bom que não volta mais e que fica apenas na lembrança.
As pessoas eram felizes por quatro dias, e todos os seus sonhos se realizavam!
FOTOS: ARQUIVO PESSOAL / GERALDO TELES

Profº Ricardo Assis


 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

A Seca de 1932 e os Campos de Concentração no Ceará


 O ano de 1932 foi mais um ano sem chuvas no Ceará. O ano anterior já fora um prenúncio de que viria mais um período de estiagem, já que o "inverno" fora ruim. 

Milhares de pessoas pereceram de fome, sede e doenças. O então presidente Getúlio Vargas (1930-1945) buscou combater a seca como uma questão nacional, ou seja, as medidas adotadas seriam tomadas diretamente pelo governo federal.

Liberou verbas para socorro aos flagelados, controlou o mercado para garantir um abastecimento mínimo e preços razoáveis e instruiu a Inspetoria Federal de Obras contra as Secas (IFOCS), a alistar sertanejos para trabalhar na construção de açudes, estradas, calçamentos, etc. 

Mas nem todos os sertanejos conseguiam se engajar nas obras de emergência, pois não havia muitas vagas. Os trabalhadores, chamados pejorativamente de “cassacos”, trabalhavam de sol a sol, sempre sob o olhar repressor de feitores. A remuneração não era em moeda, mas em gêneros alimentícios, os quais na maioria das vezes eram desviados pelos encarregados da distribuição, ou tinham valores superfaturados.

Diante da penúria, inúmeros homens, mulheres e crianças se sujeitavam a migrar, a pé, ou em trens, em busca de auxilio e de outras cidades que lhes permitissem melhores condições de sobrevivência. 

As estações de trem passaram a ser locais de grandes tensões entre os retirantes e a polícia. Alguns trens chegaram a ser saqueados. Normalmente os trens despejavam os retirantes, na capital, perto do mar, onde se localizavam as últimas estações ferroviárias. Muitos erguiam casebres próximos à praia, o que contribuiu para a formação das primeiras grandes favelas de Fortaleza, a exemplo do Pirambu e Moura Brasil. 

Aquelas massas de miseráveis incomodavam aos moradores das cidades, pois levavam doenças, desordem e maus hábitos para onde iam e incomodavam aos comerciantes que temiam os saques e assaltos.

A solução encontrada pelas autoridades para enfrentar o problema foi desumana: para manter os retirantes em seus locais de origem e evitar que alcançassem Fortaleza ou outros centros urbanos do estado, as autoridades construíram campos de concentração, ou seja, acampamentos murados ou cercados de arame farpado onde eram alojados os flagelados.
A experiência dos campos de concentração já havia ocorrido na seca de 1915, no Alagadiço (atual São Gerardo). Os campos apresentavam uma estrutura básica, com posto médico, cozinha, barbearia, banheiros, capela e casebres, divididos em pavilhões para homens solteiros, viúvas e famílias, tudo muito precário.

Ninguém podia sair sem a permissão dos inspetores de campo – havia guardas para evitar fugas. As pessoas ficavam confinadas como animais. Todos tinham a cabeça raspada, vestiam roupas feitas de saco de farinha, passavam muita fome e sede, e eram controlados por senhas.

 Esses locais eram chamados pela população de “currais do governo”. As estatísticas oficiais dão conta da existência de quase 84 mil retirantes distribuídos em sete áreas de  confinamento: Buriti (distrito do Crato), Patu (Senador Pompeu), Cariús (São Mateus), Ipu, Quixeramobim, e em Fortaleza nos bairros do Pirambu (chamado Campo do Urubu) e Otávio Bonfim. 

Os campos foram estrategicamente construídos nas proximidades de uma estação ferroviária, com isso as autoridades controlavam a massa de retirantes, e evitavam sua migração de trem, para a capital cearense. 

Os campos eram locais insalubres. Entre abril de 1932 e março de 1933 foram registradas mais de mil mortes no campo de Ipu.

Fonte:
História do Ceará, de Airton de Farias  

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Independência já foi destaque do programa #Partiu da TV Verdes Mares


 

O Programa “Partiu” que ia ao ar todos os sábados após o “Jornal Hoje” pela TV Verdes Mares mostrou em um sábado as belezas naturais da cidade de Independência.

O apresentador Tep Rodrigues passou dois dias na cidade de Independência fazendo filmagem dos pontos históricos e esteve na Pedra Lisa, do Açude Jaburu, No Iapí e na Santa Luzia.

As belezas naturais da nossa cidade mais uma vez foram divulgadas pela imprensa cearense.

Veja a matéria completa: