![]() |
Caminhão de algodão produzindo na Fazenda Jandrangoeira |
Com o declínio do ciclo
da pecuária no final do século XVIII, tem início um novo ciclo que
transformaria a economia do Ceará e, consequentemente, a de Fortaleza: o do
algodão, também chamado de ouro branco. Até então, a cotonicultura era uma
atividade secundária, praticada paralelamente à pecuária. Sua produção
destinava-se basicamente ao mercado do Recife. Mas com o advento da Revolução
Industrial, na Inglaterra, que impulsionou a fabricação de tecidos, a demanda
por algodão cresceu acentuadamente. E o Ceará passou a produzi-lo em larga
escala.
O município de
Independência foi um dos maiores produtores de algodão na Região dos Inhamuns,
a produção do município era vendida para outros municípios e Fortaleza. Na
bandeira do município tem um galho de algodão simbolizando a grande produção em
nosso município.
Na zona rural de
Independência, havia inúmeras fazendas que produziam algodão e traziam para a
Cooperativa na sede do município para fazer a revenda do algodão. Vários
caminhões saiam lotados de algodão do município de Independência para Fortaleza
e outros municípios.
Nos anos 1970 e 1980, houve problemas à livre
comercialização do algodão devido às barreiras antes existentes, como a medida
imposta pelo Governo Federal, em 1973, que limitou as exportações de algodão a
fim de beneficiar as indústrias têxteis do Brasil. Com isso, os produtores de
algodão perderam a opção de vender livremente para o mercado externo,
voltando-se apenas para o mercado interno. Essa medida deixou o algodão à mercê
do mercado interno, que estipulava o preço de compra.
Profº Ricardo Assis