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domingo, 24 de dezembro de 2023

Independência foi um dos maiores produtores de algodão na Região dos Inhamuns - Profº Ricardo Assis

Caminhão de algodão produzindo na Fazenda Jandrangoeira 

 

Com o declínio do ciclo da pecuária no final do século XVIII, tem início um novo ciclo que transformaria a economia do Ceará e, consequentemente, a de Fortaleza: o do algodão, também chamado de ouro branco. Até então, a cotonicultura era uma atividade secundária, praticada paralelamente à pecuária. Sua produção destinava-se basicamente ao mercado do Recife. Mas com o advento da Revolução Industrial, na Inglaterra, que impulsionou a fabricação de tecidos, a demanda por algodão cresceu acentuadamente. E o Ceará passou a produzi-lo em larga escala.

O município de Independência foi um dos maiores produtores de algodão na Região dos Inhamuns, a produção do município era vendida para outros municípios e Fortaleza. Na bandeira do município tem um galho de algodão simbolizando a grande produção em nosso município.

Na zona rural de Independência, havia inúmeras fazendas que produziam algodão e traziam para a Cooperativa na sede do município para fazer a revenda do algodão. Vários caminhões saiam lotados de algodão do município de Independência para Fortaleza e outros municípios.

Nos anos 1970 e 1980, houve problemas à livre comercialização do algodão devido às barreiras antes existentes, como a medida imposta pelo Governo Federal, em 1973, que limitou as exportações de algodão a fim de beneficiar as indústrias têxteis do Brasil. Com isso, os produtores de algodão perderam a opção de vender livremente para o mercado externo, voltando-se apenas para o mercado interno. Essa medida deixou o algodão à mercê do mercado interno, que estipulava o preço de compra.

Profº Ricardo Assis

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