Nos anos 80 e 90, havia um Parque de Vaquejada localizado
no Bairro Cohab, próximo ao Conjunto Santa Rita e AABB. Durante anos foi palco
de diversão e atração para a cidade.
Nos anos 80 e 90, havia um Parque de Vaquejada localizado
no Bairro Cohab, próximo ao Conjunto Santa Rita e AABB. Durante anos foi palco
de diversão e atração para a cidade.
Profº Ricardo Assis
A CNEC
foi uma das melhores escolas de Independência, e ficou marcada nas vidas de
muitos independencianos e boas lembranças da unidade escolar. Uma das boas
lembranças ainda está na parede da entrada de uma sala na atual Abigail Antunes
Marques, antiga CNEC.
A
Placa comemorativa é da 1º turma de Administração de Empresa de 1977 de alunos
estudaram na escola naquele ano. Sempre é um prazer nostálgico descobrir algum
documento ou foto que relembre aqueles momentos mágicos da CNEC.
É bom
resgata a história da CNEC, muitas amizades e muitas histórias foram vividas na
antiga CNEC, que faz parte da memória do povo de Independência.
Quantas
histórias foram escritas e vividas na CNEC. Boas lembranças, boas saudades.
Profº
Ricardo Assis
Antigamente em Independência havia
alguns locais para diversão dos jovens a noite, algumas danceterias. O tempo
não para. As coisas mudam, alguns momentos em nossa juventude se tornam apenas
gostosas lembranças de uma juventude feliz.
A
Biblioteca Comunitária José Fialho Pimentel vem realizando uma série de
atividades que estão sendo promovidas na comunidade do Brilhante para as
crianças e jovens. Oficina de leitura, aulas de violão e Capoeira são
oferecidas aos finais de semanas para as crianças e jovens.
A
Biblioteca Comunitária realiza uma troca de cultura de moradores para os
próprios moradores, oferece as crianças e jovens uma oportunidade de se frequentar
gratuitamente os cursos de violão e capoeira, além do incentivo a leitura.
Alguns
moradores voluntários fazem parte do grupo gestor e estão à frente do movimento
cultural, em torno de 30 crianças participam no sábado e domingo.
Atuação
voluntária nos moradores proporcionar um olhar
sobre si mesmos, fomentar sua autoestima, num movimento coletivo, que pode
tornar a comunidade mais forte e ativa sob outras perspectivas.
Conhecer
o lugar e participar de movimentos culturais em que se vive e se reconhecer
nele. Legitimar os moradores da comunidade, suas vivências e as potencialidades.
Tudo isso, através de uma troca de experiências em arte, cultura e educação.
Parabéns
a todos os moradores que estão envolvidos no projeto.
Profº
Ricardo Assis
O
município de Independência tem vários locais culturais, históricos e,
principalmente, lindos, um desses locais é a Malhada do Poço, um pedaço do
Paraiso em Independência.
Clima
favorável e agradável, natureza e aventura em trilha, não é de se estranhar que
caia nas graças dos visitantes. Campo de futebol, bicas com águas limpas e uma
bela rede para deitar um tirar um belo cochilo.
Numa
viagem de carro, é possível fazer roteiros e conhecer um pouquinho de cada
canto em Independência.
Malhada
do Poço encanta os visitantes com suas belezas naturais, que passam por
paredões de pedras, poço para tomar banho e uma beleza de cair o queixo, dar
para ver um belo pôr-do-sol.
O
local sempre está aberto ao público para visitas, os visitantes podem marcar
eventos como passeios escolares, evangélicos e outros. O balneário está aberto
de Terça a Domingo, pertence ao empresário Elói Mendes, caso os visitantes
podem agendar para providenciar comidas ou bebidas pode solicitar através das
redes sociais ou levar sua própria alimentação.
Para
solicitar informações o contato: (85) 989253966
Aconselho
a visitação.
Profº
Ricardo Assis
A
Guerra do Paraguai foi um conflito armado ocorrido entre os anos de 1864 e
1870. Os países envolvidos foram Brasil, Argentina e Uruguai, que formaram a
Tríplice Aliança para combater o Paraguai. A fantástica história que um
independenciano foi convocado para este conflito está escrito no livro História
de Independência – minha terra e minha gente – Luiz Nogueira Motta.
O
livro relata que a Fazenda Espirito Santo era de grande extensão, incluindo-se
Riacho Fechado do João Cavalhedo, Logradouro de outro Macedo, o Capitão José
Francisco de Macedo foi convocado pelo Governo para servir na Guerra do
Paraguai.
Já viúvo
morava com algumas filhas sendo sua predileta a mais velha, Maria dos Anjos, ao
partir, chamou a filha e entregou a chave de seu quarto dizendo-lhe: - Não
quero que abram este quarto até que e volte da guerra. Meses passados, já perto
de um ano, o velho foi dispensado do serviço militar e voltou ao seu lar.
A sua
chegada foi festejada pelos familiares com tiros de bacamarte, ronqueira e espingarda,
etc. que troavam pelo espaço a fora a algumas léguas. A filha pressurosa para
receber o pai resolveu abrir o quarto para fazer uma limpeza. Grande foi a surpresa
quando ali penetrou encontrando várias moedas de ouro espalhadas pelo chão
divididas pelos tijolos do ladrilho do quarto.
Recolhidas
as moedas para entregar ao pai no seu retorno, dizendo-lhe: Meu pai eu fui
varrer o seu quaro encontrando estas valiosas moedas. O pai retrucou-lhe
dizendo não cumprir a ordem dele e assim disse-lhe que debaixo de cada tijolo
assinalado pelas moedas estava o seu ouro enterrado.
Profº
Ricardo Assis
Independência: Anos de
progresso
Durante os anos de 60,70,80 e
90, o município de Independência tinha um crescimento econômico grande, a
cidade crescia e circulava pelo município um ar de progresso. Tínhamos no
passado, 03 bancos na cidade e um comércio forte que proporcionava uma qualidade
de vida boa. Devemos fazer uma reflexão sobre o passado e o presente de
Independência.
Marcela
Torres é funcionária aposentada da Prefeitura e atualmente é funcionária do CDL
de Independência durante as horas vagas dedica seu tempo ao voluntariado, vem
aos longos dos anos prestando um grande serviço à comunidade de Independência.
Marcela
Torres é uma pessoa carismática e sempre com sorriso no rosto, sempre prestigia
a cultura local e eventos sociais, trabalha voluntariamente para o site
porronca.com, durante eventos, festas, comemoração, aniversários faz uma
cobertura através de fotos e redação da notícias.
Quem
ainda não foi alvo no clique da câmera fotográfica da Marcela Torres? Muitos já
foram alvo da câmera fotográfica da Marcela, geralmente, em algum evento ou
festa. Inegável o talento fotográfico da Marcela, sempre postando fotos belíssima
no cotidiano em suas redes sociais, usa diariamente seu pet como modelo,
Valentina.
Com
esse trabalho que Marcela Torres realiza (sem ganhar absolutamente nada) e
proporciona aos filhos de independência que moram em outros estados e
municípios, notícias e fotos sobre o que está acontecendo em nosso município.
Ao
doar sua energia e sua generosidade, Marcela Torres está respondendo a um
impulso humano básico: o desejo de ajudar, de colaborar, de compartilhar
alegrias, de aliviar sofrimentos, de melhorar a qualidade da vida em comum.
Compaixão e solidariedade, altruísmo e responsabilidade são sentimentos
profundamente humanos e são também virtudes cívicas.
Profº
Ricardo Assis
Joaquim Augusto Bezerra, uma
personalidade de Independência, chegou no município de Independência em dezembro
de 1946. Foi vereador, presidente da Câmara, Prefeito, Tabelião e Escrivão.
Casou-se com Dona Carlota Bezerra em 1942 e teve 07 filhos. Todos os dias
sentava em sua calçada para tirar uma prosa com os amigos, sempre alegre e com
palavras positivas, Joaquim Augusto Bezerra amava o município de Independência.
Uma personalidade que entrou para a história de Independência.
FOTO: TEREZA TORRES / FACEBOOK
O
Bairro Cohab em Independência, vem aos longos dos anos crescendo e
desenvolvendo cada vez mais, a presença de espaços destinados à cultura (praça),
educação (escola), lazer (praça), esportes (quadra e areninha) e saúde (UBS)
são alguns dos atributos que conferem à Cohab.
Entre
os bairros de Independência, a Cohab tem uma evolução econômica e crescimento
populacional maior, vários comércios estão instalados no bairro.
A
Cohab sempre foi muito atrativa, misturando características de um bairro antigo
e moderno, e tem a facilidade de deslocamento, com uma infraestrutura e um
ambiente familiar que proporciona uma qualidade de vida melhor.
O
Bairro Cohab sempre foi um bairro familiar, ano a ano, vem crescendo, inclusive
com o desenvolvimento de áreas do seu entorno, como Saúde e lazer, por exemplo.
O bairro é uma referência, com facilidades e escolhas para os moradores.
Além
de residencial e comercial, o bairro tem forte presença em todos os setores da
economia, como vários comércios, lojas de moveis, salão de beleza, oficinas e
outros pontos comerciais.
Profº
Ricardo Assis
A
construção da linha férrea em Independência e Exército Brasileiro com um
batalhão foi um progresso econômico para o município. Durante anos o batalhão proporcionou
ao município uma esperança de crescimento e prosperidade. O Batalhão hoje faz
parte da história de Independência.
Veja
também: PARTE I
Batalhão,
antiga RFFSA de Independência – Memória Esquecida - Profº Ricardo Assis : https://www.youtube.com/watch?v=Tltg4...
PARTE
II
Estação
Adão Profº Ricardo Assis :
https://www.youtube.com/watch?v=-8eVGXYHY4c&t=1639s
PARTE
III
Ponte
Férrea Adão - Profº Ricardo Assis
https://www.youtube.com/watch?v=btxrSIF5GX4&t=1393s
No auge da minha adolescência e em busca de diversão, o programa preferido era ir correndo ao Valneir buscar um lançamento de um filme novo. Vários filmes fizeram parte de nossas vidas: Titanic, Harry Potter e Senhor dos Anéis e alguns deles nos remetem as boas lembranças do passado.
Independência
já foi um município próspero e teve na sua história anos de progresso, grandes
lideranças políticas no âmbito municipal e estadual fizeram parte da história
do município. Francês Torres, Adonias Carneiro, Joaquim Augusto Bezerra e Expedito
Alves são exemplos de políticos que fizeram parte da história.
Um
bom prefeito espera-se o cumprimento do programa de governo – obras e ações que
venha beneficiar o povo e cumprir as promessas que se comprometeu durante a
campanha que explicitou nos diálogos que teve com o povo durante a campanha
eleitoral. Espera-se do bom prefeito honestidade no exercício de cargo público
e que tenha compromisso com o povo.
Se
voltamos ao passado nos anos 70, 80 e 90, percebe-se que Independência havia um
progresso e o município era próspero. Tínhamos na cidade 3 bancos funcionando,
havia uma Cooperativa que movimentava produtos agrícolas para outros municípios.
Então, no cotidiano do município havia um crescimento financeiro.
Certamente,
os prefeitos relacionados acima fizeram sua parte em administrar o município com
competência, proporcionando assim, um crescimento do município.
Parabéns
aos ex-prefeitos Frances Torres, Adonias Carneiro, Joaquim Augusto Bezerra e
Expedito Alves pela visão de crescimento e prosperidade do município de
Independência.
Profº
Ricardo Assis
Um dos fragmentos de minhas memorias, é do Sr. Clodoaldo Pedrosa que morava na Travessa Santos Dumont, havia um quarto isolado na casa era o consultório dentário.
Lembro-me bem da fisionomia do Sr. Clodoaldo, era um senhor de baixa estatura e rosto firme. Em algumas vezes que fui fazer obturação ou extração tinha medo em pensar naquele barulho que fazia o aparelho de obturação. Também ficava apavorado com aquela agulha da anestesia.
Sr. Clodoaldo Pedrosa foi
vereador e uma das personalidades que fez parte da história do município de
Independência.
Em minhas memórias ainda
tenho algumas lembranças da Pharmacia do Sr. Joaquim Mota que ficava na Rua das
Pedrinhas próximo a Padaria do Seu Badeco.
Tenho a convicção que minha época
de criança e adolescente tínhamos uma vida bem interessante e divertida, bem
mais rica e excitante do que a dos dias atuais.
Quando criança pequeno
sempre gostei de brincar e correr pelas ruas de Independência e com isso ficou
algumas lembranças de como era Independência antigamente.
Sr. Joaquim Mota, uma das personalidades
que fazem parte da história de Independência, era uma espécie de médico,
parteiro, farmacêutico e enfermeiro. Lembro de um senhor de baixa estatura, um
pouco gordo, cabelos brancos e sempre com uma fisionomia séria.
A Pharmacia havia algumas
portas na frente do prédio, muitas prateleiras cheias de remédios, um enorme
balcão para atender os clientes e uma cadeira ao lado para fazer a consulta.
Lembro bem de uma expressão
que se usava na minha família que era “De novo, seu Joaquim Mota” isso por que
um primo meu estava doente e toda vez que ia se consultar com Sr. Joaquim Mota
ele passava uma injeção, e meu primo com medo da injeção perguntava” De, novo
seu Joaquim Mota”.
Era uma época, havia a
Cibalena, a Cafiaspirina, o Fontol e o Melhoral, além das Pílulas de Vida do
Doutor Ross, A Saúde da Mulher, o Rhum Creosotado, a Olina, o Leite de Magnésia
de Philips, o Agarol, o Aligrip e a Maravilha Curativa do Dr. Humphreys.
Além desses, é claro, havia
a ubíqua Emulsão Scott ou Óleo de Fígado de Bacalhau, o Vick Vaporub, o
Antiphlogistine, o Mercúrio Cromo, o Colubiazol, o Biotônico Fontoura, a Pomada
Minâncora, o Pó Pelotense, o Polvilho Antisséptico Granado, o Elixir Paregórico
e o Band Aid.
Era uma época de crianças e
jovens saudáveis e disposto a enfrentar a vida sem muito questionamento, época que
fez parte da história de Independência.
Profº Ricardo Assis
Assumiríamos o compromisso de ensaiarmos o Mandacaru, e ele sempre participar dos festivais junto com a Ana Nery. Essa reunião aconteceu na casa do Bida (in memória), quando abrimos à porta, a Ana Nery estava cheia de gente, aquelas pessoas que sentiam que seriam tiradas, principalmente as meninas, cuidaram de trazer as mães para nos inibir da decisão.
Os homens também estavam lá. Gente da rua 70, da Horácio Falcão, até da Ferrolândia que na época tinha a melhor quadrilha de rua, na nossa opinião. Não teve jeito demos a notícia pra todos os presentes, dissemos quem ficaria na Ana Nery e quem iria para a outra, os que foram para o Mandacaru, sentiram-se excluídos e começaram a chorar, outros nos criticavam, jogavam pragas, foi um verdadeiro tumulto. Inexperientes, não sabíamos como solucionar aquele problema, que tinha seu lado positivo, os jovens queriam ser do Arraiá da Ana Nery, mesmo sem nunca terem visto. Ah, tinha uma moça da Ana Nery que foi colocada para o Mandacaru. Que no futuro seria um destaque no Grupo, foi dispensada, considerada muito criança ainda. Fizemos uma nova reunião, decidimos que não teria Mandacaru, tiramos os 12 pares necessários e os demais, que quisessem, seriam suplentes, podendo participar dos ensaios e a qualquer momento substituir alguém no caso de uma necessidade.Na
localidade do Adão, entre a divisa de Independência e Crateús, ainda existe
ruinas de uma Estação Férrea, várias casas que fazem parte da existência de uma
memória que é um marco na história de Independência. Ainda é possível ver uma
Estação engolida pelo matagal.
A
implantação e construção do trecho ferroviário Crateús a Piquet Carneiro
remonta aos anos de 1951 a 1952, a Portaria 336 de 28 de maio de 1952 aprovou o
projeto para os 48 Km de Crateús a Independência.
Conversei com famílias que tiveram suas vidas marcadas pelo bons momentos naquela época, fatos históricos que estão caindo no esquecimento.
A construção da linha férrea de Crateús a Independência foi um dos principais marcos da História do município de Independência.
Profº Ricardo Assis
Sob Nº 356, de 15 de setembro de 1853, foi criada a freguesia com a denominação de Pelo Sinal, separada do Príncipe Imperial, sendo seu primeiro Padre Antonio Ricardo Cavalcante de Albuquerque, que falecendo veio a ser substituído pelo Padre José de Araújo Galvão.
A Tradicional festa de Sant´Ana é uma tradição de mais de 160 anos, em Independência. A festa em honra à avó de Jesus (mãe de Maria) dura dez dias (a novena), a programação é feita com base no dia da padroeira, 26 de julho, sendo o encerramento no domingo após essa data. Durante esses dias (16 a 26 de julho) a cidade fica totalmente tomada, sua população aumenta. Os independencianos somam-se peregrinos de todo o estado e visitantes, que veem rever os amigos e familiares, trazer filhos e netos para conhecer a Porronca, os reencontros familiares e amigos são emocionantes.
Parte das comemorações é organizada pela igreja, que envolve procissões, peregrinações, novenas, recepção dos peregrinos que chegam e outra pela comunidade.
O hasteamento do estandarte de Sant’Ana em frente à Igreja Matriz abre oficialmente o evento. O estandarte permanece desfraldado, e só é retirado após a procissão. Durante a festa, acontecem as famosas barracas, e após as novenas sempre tem a seresta da paroquia que acontece atrás da Igreja Matriz, proporcionando o sagrado e o profano.
Profº Ricardo Assis
Doutora em Filosofia pela USP -
Universidade de São Paulo. Ravena Olinda ingressou no curso de Filosofia da
Universidade Estadual do Ceará - UECE em 2008. No decorrer do curso foi
bolsista CAPES pelo programa PIBID (Programa de Iniciação à Docência) atuando
ao lado de seus colegas de curso em escolas públicas de ensino médio. Em
dezembro de 2011, concluiu a licenciatura em Filosofia sendo aprovada com nota
máxima em seu TCC que tem por título: A morte por outras lentes. No
mesmo ano foi aprovada nas seleções de mestrado da Universidade Estadual do
Ceará – UECE, da Universidade Federal do Ceará UFC e em outras fora do estado.
Cursou o mestrado na Universidade Federal do Ceará e fez um ano de intercâmbio(estágio) na cidade de Porto Alegre vinculada à Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Concluiu o mestrado em 2014, sendo aprovada com a dissertação que tem por tema: O corpo e o tempo na Ética de Spinoza: Um diálogo sobre a finitude humana.
No mesmo ano foi aprovada nos programas de doutorado em Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e na Universidade de São Paulo – USP. Optando estudar em São Paulo, onde participou do Grupo de Estudos Espinosanos da USP que conta com a presença dos maiores especialistas em Espinosa do Brasil, incluindo a professora e filósofa Marilena Chaui que participou tanto do exame de qualificação quanto do exame final de sua tese de doutorado. Concluiu e defendeu sua tese de doutorado em agosto de 2019 com o título: Felicidade e identidade: a ressignificação da memória em Espinosa.
Atualmente Ravena Olinda é aluna de teatro da SP escola de teatro em São Paulo e segue participando do grupo de estudos espinosanos na USP. Sua pesquisa tenta aproximar conceitos como memória, felicidade, corpo, filosofia política, humor, comédia. Buscando mostrar a estreita relação entre Filosofia, Psicologia e Teatro.
Profº Ricardo Assis
presidente da OAB Ceará, Erinaldo Dantas, através da portaria de Nº 35/2021, empossou a advogada Carmen Lidiane Soares Coutinho (OAB-CE: 31.737), como presidente da Comissão de Acompanhamento aos Concursos Públicos, para o triênio 2019-2021.
Nasceu em Independência/CE, em 1924.
Agropecuarista, foi prefeito de sua cidade natal de 1948 a 1951.
Posteriormente, assumiu a diretoria da Casa de Detenção de Fortaleza até o ano
de 1955. Foi deputado estadual na legislatura de 1963 (como suplente), quando
integrava o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Depois, foi eleito deputado em 1967
pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), sendo reeleito para as legislaturas
de 1971, 1975 e 1987. Como integrante da Mesa Diretora do Poder Legislativo,
foi 2° secretário nos anos de 1966, 1967 e 1970, 1° secretário no biênio
1973/74 e presidente em 1975/76. Assumiu o cargo de governador, interinamente,
por duas vezes.
Alceu Coutinho foi ainda
vice-presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, do qual se aposentou como
conselheiro, além de secretário para Assuntos Municipais (no Governo Virgílio
Távora); secretário do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem; fundador e
1º presidente da Cooperativa Mista e da Associação Assistencial de
Independência. Morreu em 16 de maio de 2008.
Profº Ricardo Assis
Cada pingo resflorece
Germina nossa terra com encantos
Trazendo grande farturas
Mesa farta
Mata a cede banhar os pastos
Revigora a plantação
Só a mão divina que transforma tudo em arte
Pinta flores muda serras
Deus na sua criação
Deu a todos talento imaginação
Braveza e muito amor
Chega o tempo de agradecer
Cada um tem o seu modo
Agradeço com meu terço,
A Deus pai poderoso
A Maria são José Fátima
Os demais intercessores que revigora a minha fé
Meu Sertão foi banhado pelas mãos divina
O cenário vai mudando pois Deus é o artista das mãos esplêndida de igualdade.
Dalvan Vieira.
No Ceará, a abolição aconteceu quatro anos antes do restante do País. A famosa Lei Áurea foi sancionada em 13 de maio de 1888 e acabou invisibilizando uma série de personagens e setores da sociedade que lutaram por anos antes da conquista.
Cinco dias antes de ser publicada no DOE, a Emenda Constitucional Nº 73 foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, com texto de autoria do então deputado Lula Morais (PCdoB). A Emenda alterou o artigo 18 da Constituição Estadual.
Redenção
Pouco mais de um ano antes do Ceará abolir a escravatura, mais especificamente em 1º de janeiro de 1883, a Vila do Acarape teve o dia marcado pela entrega de 116 cartas de alforria. José do Patrocínio e outros abolicionistas estavam presentes no ato que ocorreu em frente à igreja Matriz. Acarape é hoje o município de Redenção.
Os escravos libertos passaram a procurar formas de se reintegrar à sociedade. Muitos fugiram para o quilombo na Serra do Evaristo, em Baturité. Com medo de serem perseguidos, lá eles acreditavam estar seguros da fragilidade da alforria. Outros partiam para Fortaleza, de carta na mão, e viajavam em busca das suas famílias.
Havia também a parcela de libertos que não tinha família e que não queriam se refugiar nos quilombos. Dos que já estavam acostumados com a rotina escravista, entraram em acordo com os senhores e passaram a prestar serviço remunerado.
Redenção tem seus símbolos da libertação, como os museus que guardam o pouco dos documentos ainda preservados e a memória escravista em prédios históricos, casa grande e senzala - hoje destino de turistas.
A
notícia de que um grupo de cangaceiros avançavam na direção do município de
Independência chegou aos ouvidos dos moradores e apavorou a todos. Era comum os
cangaceiros invadir às pequenas cidades, saqueavam os comércios e colocavam
terror nas vilas e medo na população.
Em 1945, no dia 19 de janeiro, o
prefeito na época Luiz Nogueira Mott recebeu uma intimação de José Mourão,
chefe de um bando de cangaceiro (um pequeno Lampião) para arrumar o dinheiro da
prefeitura, junto com o do comércio, pois que no dia seguinte ele viria
apanhá-lo.
Com o apoio do Juiz Dr. Ubirajara
Carneiro, conseguiram organizar a deseja da cidade e esperaram em pé-de-guerra,
durante a noite, o ataque prometido pelo cangaceiro. Ele não apareceu, porque
sabia que a defesa era para valer.
Ao amanhecer do dia 20 de janeiro,
depois de uma noite de vigília, todos foram para casa e a cidade foi defendida
dos cangaceiros.
Profº
Ricardo Assis